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Bem-Te-Vi
Bem-Te-Vi

Nascido em Araçatuba a 21 de Agosto de 1979 em uma família humilde,  ele começou bem cedo a ter contato com os problemas socais da região e vivenciar a atividade desenvolvida pelos pais. Henriqueta, sua mãe, cozinheira, ha 22 anos trabalha fazenda sopa para moradores de rua; Antonio, seu pai, jardineiro, trabalha num colégio com crianças e adolescentes.

Com 11 anos de idade, Anselmo (alias Bem-Te-Vi) começou de trabalhar numa funerária e ele descobriu uma sensibilidade com a pintura, as diferencias das tintas e a manipulação do material…Mas o patrão começo a exigir mais e ele não conseguiu conciliar escola e trabalho. Alem disso, ele teve dificuldade com as aulas de português e ele abandonou a escola aos 16 anos. A partir desse momento, a rua chamou-lhe mais atenção e ele se dedicou a arte da rua, observando primeiro no atelier de tatuagem e depois com o grafite…

 

Conforme Anselmo: “Com a tatuagem, você fica preso dentro dum atelier, e com o grafite não, você vai viajar muito né? Hoje você ta no muro aqui, amanha você ta numa sala, numa casa…Então você anda bastante, você é mais flexível.”

 

Certo dia, em sua residência, ele descobriu o som do berimbau com que se apaixonou e o levou a descobrir a Arte da Capoeira.

Seu primeiro contato foi com a Capoeira Regional, mas a violência presente no seu primeiro grupo o fez procurar uma alternativa mais social e comunicativa, até que encontrou a Capoeira de Angola.

Ele saiu da oficina do automóvel pra começar de sobreviver fazendo grafite particular e desenho…Durante 5 anos, sua vida se resume em fazer desenho e também capoeira todos os dias…

 

Em 2000, começou a dar aula de pintura nas escolas para crianças e viu que aprendia tanto com seus alunos como estes aprendiam com ele, havia uma troca de conhecimento…Ele percebeu que, como mostra a capoeira de Angola, você preciso dos outros para aprender sobre você mesmo. 

Deu também aula de capoeira no centro comunitário para crianças e adultos… 

 Em 2003, entrou na FEBEM  como professor de Capoeira para os menores, e sentiu a vontade de ajudar os jovens que estão numa situação similar de dificuldade ensinando-lhes as atividades que o ajudaram no passado : a capoeira e a arte. Alem disso, ele acha que a tradição e a cultura são elementos essenciais na educação das jovens para direciona-lhos. “A FEBEM é uma faculdade de conhecimentos porque você trabalha junto com pessoas”

Hoje, ele ainda trabalha la todos os dias, não só como professore de Capoeira, mas também como professore de desenho ha 3 anos, e conseguiu o respeito de seus alunos, estabelecendo uma união sobre a cultura do Brasil. 

 Engajado-se tambem em vários projetos sociais:

Faz um trabalha de divulgação na Casa da Criança com aula de musica, de capoeira e samba de roda todos os fins da semana, ajudado por uma amiga, Sinhá.

 Ele também montou um grupo de Capoeira de Angola na cidade, e da aulas no fins de semanas, esperando que o grupo cresça.